segunda-feira, 18 de agosto de 2014

IV Prêmio Fotografia Ciência & Arte


O “IV Prêmio de Fotografia Ciência & Arte”, promovido pelo CNPq, já está com inscrições abertas. Os interessados devem apresentar seus trabalhos até às 18h do dia 29/08/14 (horário de Brasília). De acordo com os organizadores do evento, a inscrição é de caráter individual e deverá ser feita em apenas uma categoria.

O prêmio terá duas categorias: “Câmeras Fotográficas” e “Instrumentos Especiais”, e está voltado a estudantes de graduação e pós-graduação, docentes e pesquisadores brasileiros — estrangeiro com visto permanente também pode participar.

Além da premiação em dinheiro — R$ 30 mil —, o CNPq concederá, ao primeiro colocado de cada categoria, passagem aérea e hospedagem para expor suas imagens e receber a premiação na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Saiba como se inscrever: http://www.premiofotografia.cnpq.br/

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Rio vai sediar congresso mundial de arquitetura em 2020


Fruto do esforço conjunto dos governos federal, estadual e municipal, o Rio de Janeiro foi escolhido ontem (10) como sede do Congresso Mundial da União Internacional de Arquitetos (UIA) de 2020, vencendo as cidades de Paris,  na França, e Melbourne, na Austrália, em votação durante a Assembleia Geral da entidade, ocorrida em Durban, na África do Sul.
Falando hoje (11) à Agência Brasil, o secretário estadual de Turismo, Cláudio Magnavita, disse que a escolha do Rio representa a primeira conquista de um megaevento após a Copa do Mundo de Futebol. O secretário salientou que a Copa gerou a imagem de que o Brasil pode sediar congressos internacionais pela importância da estrutura  existente. “Isso aumentou a confiança”.
O secretário avaliou que a vitória do Rio de Janeiro sobre as concorrentes foi positiva para o país. “É o primeiro de uma série de  outros eventos que estão sendo captados no exterior. Esse é o grande  legado que nós temos dos grandes eventos esportivos: a visibilidade que o Brasil passou a ter, deixando de ser um destino de prateleira e passando a  ser um destino de vitrine no mercado internacional de turismo”.
Cláudio Magnavita lembrou que a Copa deixou como principal ativo no Rio de Janeiro a imagem internacional de  que a cidade vive um clima de tranquilidade e onde os turistas podem circular, além de destacar a infraestrutura que foi implantada. “Não existe metrópole  hoje no mundo com um volume de obras como o Rio está tendo. Isso vai levar também os arquitetos, que são formadores mundiais, a terem uma percepção pós-Copa do Mundo dessa transformação que o Rio está vivendo”.
Para a diretora cultural do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Cêça Guimaraens,  a escolha do Rio como sede do congresso da UIA significa a consolidação de uma arquitetura ativa e, em especial,  da ação do IAB no sentido de  colocar o planejamento urbano e a melhoria das cidades na agenda da sociedade. “Nesse congresso, nós vamos ampliar o nosso raio de ação, porque essa agenda vai tomar um vulto internacional”, disse à Agência Brasil.
A arquitetura  está preparando para levar para o congresso mundial no Rio três grandes eixos de debates, informou Cêça. O primeiro deles se refere à melhoria das cidades, ou seja, à melhoria dos espaços públicos abertos, enquanto o segundo eixo trata da melhoria da produção para moradia. Isso envolve uma habitação de qualidade e um espaço coletivo público também de qualidade.
Cêça  Guimaraens esclareceu que isso se traduz em possibilidades  de movimentação das pessoas nas cidades,  acesso aos  empregos, saneamento e esgotamento sanitário para todos. “Enfim, a cidade  é o lugar que a humanidade escolheu para viver bem. E  isso, desde os gregos. Então, nós precisamos garantir esse viver bem”.
O terceiro eixo se refere ao ensino, “à formação dos arquitetos e dos profissionais cujas disciplinas são articuladas à arquitetura e ao urbanismo, como geógrafos,  sociólogos, antropólogos, nossos parceiros nessa luta pela qualidade de vida nas cidades para todos”. O Congresso Mundial da UIA 2020 já tem previsão de espaços reservados no Riocentro, zona oeste do Rio de Janeiro. A expectativa é que o evento reúna cerca de 15 mil congressistas . O próximo congresso, que antecede imediatamente ao do Rio, vai ocorrer em 2017 na cidade de Seul, Coreia do Sul, escolhida há três anos.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Um lobo em pele de cordeiro

               

Há muito aprendi a evitar temas e assuntos que possam refletir as desconexões sociais que influenciam o nosso dia a dia. Até para os maiores adversários que me consideram inimigos injustamente, poupo-lhes, pois sei que muitos merecem a reflexão e a destinação de um tratamento. Me dói invadir consciências que deverão ser reflexivas no que tange a desvios socialmente normais, espontâneos, impulsivos... porém trata-se de uma profilaxia social e educativa.

Conhecido sou como liberal, espontâneo e de pouco falar radioativamente o que penso, mas não posso me furtar a expressar — e leia-me quem quiser — o meu alerta a mães, pais, padrastos, madrastas e seres viventes do que nos cerca.

Tudo poderia ser simplificado numa mera questão de avanço da mente. Mas não é verdade. É canalhice profunda. Dói-me falar de alguém em quem sempre depositei estranhamente profunda confiança e que se trai, se retrai, que consente, admite e nem sei se se envergonha. Porque, se se envergonhasse, a mim deveria ter procurado e buscado as suas complacências no seu pequeno erro.

Pequeno? Pequeno sim. Pois retrata-me o indigente que cego buscava conhecer o que estava à sua frente. Perguntou-me coisas e mais coisas como se estivesse em Vênus e não via o que lhe era claro em sua idiotice mental — sei que idiotia só é mental.

Um dia, apaixonei-me por um tornozelo. Errei diversas vezes por apreciar e contemplar outras mulheres, porém nunca fui tão canalha comigo ao ouvir da mãe das minhas filhas que se sentiu aviltada no seu direito de existir. Bateu como uma punhalada. Eu não sabia se me envergonhava por ter apreciado e contemplado outras mulheres. Mas nunca passei do limite de me poupar e me expor cometendo ilícitos morais e delinquentes.

Sinto-me frágil, triste e profundamente desiludido quando situações que, haja vista meu preconceito, parecem ocorrer em comunidades mais simplistas, não, acontecem dentro de uma escola acadêmica sonhada para tirar da miséria o Norte e o Noroeste Fluminense. Refiro-me não ao sonho do Darcy, mas à imprepotência que rege o ser humano. Sim, imprepotência, pois esta nos dá o resultado exato das ações da mente, diferentemente do estereótipo.

Quem me conhece sabe que luto guerreiro e morrerei no campo do pensamento, o que mais me apraz. Não quero, porém, me mostrar covarde nem indigno, mas, com pena, tenho que revelar que o meu quase primo Gustavo Smiderle é uma farsa. Dói-me falar publicamente que este indivíduo não cumpre suas funções sociais. Envergonha-nos enquanto Sarmet, Muylaert, Bousquet, Correia e todas as famílias campistas.

Apenas sinto vergonha por se tratar de uma pessoa na qual depositei confiança e estima.  Mas não me dói menos saber que ele ultrapassou os limites da decência ao infringir a maior liberdade que o ser humano tem de si: o domínio de seu corpo. A defesa da diversidade é essência. Tenho em mim como o que os crentes, na existência da vida eterna, creditam à alma, ao espírito, à fé. Enlameia a minha crença a desoportunidade de não ter socorrido o martírio que lhe roubava o amor em troca da paixão. Vulgar e desoportunada.


Abraço-te, Gustavo Sarmet Smiderle.